Obrigado, por que é a única palavra de gratidão que sempre me vem quando estou aqui escrevendo.
Muito carinho, muitos e-mails, muitos contatos e claro muita leitura, compartilhamento do Blog.
Mas "bora lá" conversar um pouco.
Hoje não vou trazer a definição sobre o tema, mas sim, salientar a nossa posição sobre eles, de uma forma simples e que você pode refletir e assumir seu papel.
Quando pensamos que o correto é a gente sempre se
imaginar no lugar do outro, transpor o limite de nossas acomodações diárias e
estar diante de uma situação para perceber,sentir e até mesmo absorver todas as
limitações, irritações,indagações,medos,lágrimas e demais sentimentos que o
outro possui, e então compreender o porquê da sua reação.
Então nos surge um conceito
não tão novo assim, mas ainda pouco difundido e conhecido pela “galera”, a tal
da alteridade. Ela não entrou tão em moda ainda, por se apresentar meio
altruísta, de uma a “forçar”a relação entre dois seres, ou seja, para que o meu
eu aconteça, exista e interaja ele depende do outro para isto ocorrer, é uma
relação pura de existência.
E sabem,neste mundo extremamente desigual,egoísta, cheio de “nóias”, essa alteridade será uma barreira muito difícil de transpor.Por que tem que transpor no lugar do outro, respeitando as
suas diferenças, sua forma de pensar, seu jeito de agir e ainda assim se
relacionar o que é bem mais complicado,do que simplesmente se mostrar empático
com a pessoa e até mesmo fingir entender suas dores e não precisar ter relação
alguma com aquilo.
Deve ser por isso, que
vivemos tantas dúvidas em família, com pais, irmãos, filhos, avos, esposos,esposas,
pois somos todos diferentes vivendo em um âmbito familiar, mas fica a
dúvida,estamos sendo empáticos, ou buscando uma alteridade para existirmos como
relação um com o outro?
Tudo aquilo que nos
conduz,que nos faz ter uma ação e pensar, são trabalhados, moldados a partir
dessas interações, então isto chamamos de alteridade, pois além do nosso eu,
aquele ao qual guardamos todas as nossas emoções, ainda temos que lidar com a
emoção, com as limitações enfim com tudo que vêm do outro, ainda que nossa relação
não seja direta e não mantenhamos nenhuma forma de comunicação, mas a nossa formação social,familiar e econômica dependerá um do outro.
Isto por que, essa pessoa a
qual eu não tenho nenhum contato, poderá ter contato, com meu pai, com meu
filho, irmão, amigo, e mesmo que de forma indireta mexerá no “mundo” deles e
no meu também.Mas, mexerá se eu permitir
que essa pessoa consiga a interferir no meu mundo de forma a transformar
conceitos,ações, medos, dúvidas ou certezas que eu tenha.
É mais ou menos assim:
Empatia: Usar meias molhadas é ruim,mas para ter certeza, você vai usar para
comprovar a reclamação da outra pessoa e sentir o mesmo desconforto ou sentir
mais desconforto que a mesma.
Alteridade: Você pode até
colocar as meias molhadas,vai sentir até o mesmo desconforto ou mais, mas vai
se perguntar dentro das suas experiências onde começou a ser desconfortável?
Quando parou de ser? Vai respeitar as diferentes formas de desconforto suas e
do outro;Mas vai procurar compreensão do por quê da reclamação e não apenas se
“vitimizar” ou “acusar” de frágil o outro pela situação,ou ainda se colocar no
lugar dele e dividir a mesma dor.
E nós, que papel estamos
exercendo...Nos vitimizando sempre, nos deixando levar pelas opiniões dos
demais,ou tentando compreender as razões do outro e as nossas, entendendo as
diferenças mas buscando soluções a partir delas.
Bom semana delicinhas e muitas Bençãos!
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