sábado, 21 de julho de 2018

Não consigo respeitar.

Olá delícias!

Uma semana linda E abençoada para todos vocês!

Sabe essa história de respeitar os seus momentos da vida.De tentar perceber que as mudanças acontecem, que nem tudo é como se espera, que acertos e erros fazem parte do viver, que estamos neste mundo com uma missão, que temos que olhar á nossa volta, que existem muitas coisas ainda não explicadas corretamente, que temos que acreditar sem ver ou sentir, ou então se tornar o questionador de tudo, consequentemente o chato da turma.



Pois bem, respeitar o que somos, é o que de mais difícil se pode conseguir, talvez por isso, a doideira de pensamentos e atitudes que estamos a viver e ver, nos deixa por vezes, tão vulneráveis e abertos a coisas, sentimentos, situações, percepções que não gostaríamos, e que nem sempre são opções nossas.Essa fase, este momento, este ciclo, esta situação, que nos delimita, limita ou redime, incomoda, perturba, nos inquieta a pensar, pensar, pensar...
E digo, as vezes não chegar a lugar nenhum é chegar em algum lugar.

Contraditório, se não fosse essa relação maluca, de convivência social que estamos vivendo. De nos perder em meio a tantas histórias, comparações, por tantas limitações impostas, aplicadas as nossas vidas de forma direta ou indireta.Se mostrar límpido, aberto, direto e objetivo, virou sinônimo de modismo, de aplicabilidade sútil de tentar ser " o bem posicionado","ter personalidade", nomenclaturas que se dá a pessoas quando tentam agradar a tudo e á todos.



Então, respeitar-se é compreender em que momento da vida nós estamos e confesso que não é fácil.Não sei para vocês, mas acabo por ter a percepção e compreensão que entender certos momentos, é uma fonte de sabedoria tão intensa, é mergulhar dentro de si e não assustar-se, é conhecer-se e perceber que existem vários "eus" tentando se encaixar, procurando espaços, procurando sair de onde esteja preso, e liberta-se para se mostrar como de fato é.




Não sabemos ao certo, o que estes momentos da vida nos trazem, por que eles acabam trazendo significados diferentes, para os mais diversos momentos e isto não é falta de personalidade é uma tentativa desenfreada e equilibrada, com miscelâneas de sentimentos que se espalham tentando se juntar. Por isso, as vezes não conseguimos respeitar momentos e sentimentos, se não obtemos o controle. Isto nos faz tão imperfeitos, necessitados, vulneráveis...Tudo isso, por que quem nos controla é o TEMPO.

Segue aí:
Insta: renanalexandre_ras

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Não é o mesmo trilho.

Olá Delícias, boa noite!

O papo de hoje é bem curto e não menos reflexivo.


Quantos trens pegamos e chamamos de escolhas,quantas bagagens necessárias e desnecessárias, quantas paradas escolhidas e outras obrigatórias, quantas pessoas "carregadas" e outras sendo apenas puxadas.
Realmente essa é a vida, cheia de estações e vários trilhos. (Renan Alexandre).


Quando eu escrevi isto, era o dia Internacional do abraço (22/05/2018). Diante de uma foto, que postei em meu instagram, que segue abaixo para vocês.

                                           Foto tirada em: 22/05/2018 - Renan Alexandre.

No entanto, pensei, repensei e pude observar que esqueci de um detalhe: os mesmos trilhos do trem,que o levam para algum local, ou até o destino designado, faz o mesmo caminho de volta ou de ida.Tudo na verdade depende do quanto de carvão ( em nossa realidade), que ele transporta. Se volta vazio até seu destino final: Para pegar mais carvão ou para terminar a sua jornada.

O que eu quero dizer, que nossa vida se torna semelhante ao que o trem faz. Nosso trilho pode ser o mesmo, tanto para ir, quanto para voltar, no entanto, o que nos diferencia em nossas atitudes é o que trazemos como bagagem,se estamos cheios ou vazios, e ainda que vazios, existem resquícios de:  Um dia de trabalho, das nossas relações amorosas, das nossas relações sociais, em família ou no trabalho.



Se ainda não fui claro, tentarei ser agora: Não importa que o trilho seja o mesmo,que o caminho seja o mesmo ( ainda que o mesmo sofra transformações também), a nossa bagagem diante deste caminho é que determinará nossas ações, nossas mudanças.Eu posso estar voltando pelo mesmo caminho que fiz a minha ida. Porém, a minha experiência fará que eu veja as situações de forma diferente.

Isto não significará que, estarei melhor ou pior, mais maduro ou menos maduro, mais consciente ou menos consciente, errando mais ou menos, sendo mais assertivo ou não,apenas que minhas atitudes serão diferentes em algum momento.E ainda que não sejam, que elas sejam iguais as que foram quando eu fiz este mesmo caminho,quando eu estava indo ou voltando, isso não fará de mim um retrocesso ou uma evolução.



Apenas serei alguém tentando, admitindo, compreendendo, aprendendo, envolvendo, errando, acertando,buscando...Serei apenas eu, em um trilho chamado VIDA.

Uma semana abençoada. E vamos manter contato!

Insta: https://www.instagram.com/renanalexandre_ras/

Face:https://www.facebook.com/renan.alexandre.129

Youtube: Fala Serio SQ

domingo, 6 de maio de 2018

Como pode, ou não pode?

Ufá! Delicinhas, como vocês estão? Espero que bem.

Primeiro, pedindo desculpas,desde as última postagem, pois como eu sempre digo: Só escrevo, quando realmente sinto que possa acrescentar em algo.

E segundo, agradecer imensamente, os e-mails, que não param, as visualizações também.

O papo é curto e breve.


Como  conseguimos nos transformar mediante a crises, a falta de oportunidades, quando nos faltam o brilho no olhar, quando tudo à volta está mais doido e ainda alia-se a nossa confusão interna para nos deixar mais confuso.

Como pode, a gente perceber que aquela roupa,seja ela, física ou espiritual não nos cabe mais.Tudo fica mais completo, quando a percepção seletiva, sem ser estúpido, grosseiro, nos vem de assalto e nos leva a oportunizar momentos, que até então desconhecíamos, por medo, por limitações nossas ou impostas.



Como pode, o desejo de mudança, circundar nossas almas, invadindo o coração, a mente, tomando conta do nosso corpo e nos fazendo afastar do que não nos cabe, atraindo aquilo que nos alimenta para o positivo,para sermos melhores.Há quem diga que isto se chama VIDA,e que toda essa transformação, ainda que involuntária, voluntária ou forçada, se traduz pelo VIVER.

Como pode,perceber que é chegado o momento de vivenciar, de arriscar, de extinguir, eliminar, sem que isto venha carregado de um sofrimento pelo desapego, ou pior, que isto ocorre vindo do sentimento sofrer.Não, apenas entendam que é necessário olhar em volta, e descobrir que o mundo é muito mais do que aquilo que carregamos ou que nos "ordenaram"carregar.

Como pode ter a sensação de ser livre, de possuir a liberdade, sem prejudicar, sem ofender, menosprezar, difamar, quando se quer apenas, encontrar-se em seu mundo, e que este mundo seja suficiente para espalhar o bem.E mesmo que ele não tenha essa missão, ainda assim que a felicidade dos momentos nos sejam suficientes para continuar tentando,levantando...



Como pode, dizer, escrever,escutar e/ou imaginar tudo isso, sem ter a noção de que para alguém ou por alguém você se torna capaz de ir além das limitações, ainda que tudo pareça ser o mais doido, chame como quiser, mas COMO PODE ser assim o ato de PODER...

Tenham uma semana abençoada. E sorriam para tudo, de tudo, sobre tudo...

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

O superlativo da Felicidade.



Esses dias deparo-me com a seguinte frase: Qual foi (ou teria sido) o dia mais feliz da sua vida?

Todos nós, ou sua grande maioria iriamos parar e pensar em algum dia que a emoção do sentimento felicidade nos tomou e fomos agraciado por risadas,por nos sentir bem, por alguém que nos surpreendeu, que nos deixou satisfeitos, que nos encantou, algo que fugiu do nosso controle e entrou no inesperado.

Mas não, não foi isso que eu pensei e de verdade não pensei em nada,apenas em uma pergunta, para tentar responder a outra acima citada, e a cabeças engenhosa perguntou: Mas felicidade não são momentos? 
Se elas são momentos, então em algum instante do dia eu viverei um momento feliz.E sabe o por quê disto, nós temos a doce mania de super relativar momentos felizes, parece que eles precisam ser grandiosos,escutados por várias pessoas, visto por milhares de outras e comentados por outras tantas.


Então eu achei muito injusto com a "dona felicidade", determinar para ela um dia apenas em que ela esteve comigo e trazer isso como  uma definição estrondosa de emoção incontrolável.Poderia aqui dizer que todos os dias são dotados e preenchidos com algum momento de felicidade, no entanto estaria mentindo para mim e para vocês, pois tem dias que temos emoções boas e outras ruins, e estas emoções boas ocasionadas por alguns momentos não incluem a felicidade como sentimento, as vezes é mais o sentir-se bem, estar em paz consigo mesmo do que denominar como "momento feliz".

Por isso podemos ressaltar que: mensurar a felicidade por apenas um dia é injusto com ela e muito mais cruel conosco, ela, a felicidade, pode estar ligada ao um estado de viver, de se autoconhecer, de possuir uma consciência plena dos nossos atos e ações diárias, de satisfação pessoal e de convivência com os demais que nos circundam.

Felicidade deve ser um exercício diário de se ouvir todos os dias.
Renan Alexandre.

Assim perceber a felicidade é quase uma missão, pois se conseguimos compreender a mesma como momentos diários, ela poderá ter diferentes intensidades e formas de chegar até nós.Talvez o mais complicado que estejamos fazendo conosco é superlativar os momentos felizes ou esperar que eles venham desta forma.Quando na verdade, podemos saborear o menor momento por muito mais tempo e com a qualidade de que ele pode ser estendido em doses sutis e de bem estar a nossa vida.


A felicidade se traduz como um estado, logo, ela independerá de momentos, é uma decisão encontrar, perceber, ver, sentir e introduzir a felicidade em nossa vida.(Renan Alexandre)

Se essa decisão é nossa, os momentos de intensidades também serão nossos, o que não podemos é construir superlativos de felicidade, quando ela deseja morar em nós e ser alimentada por momentos mais simples que o cheiro da chuva, que os primeiros passos de um bebê, que o nascer ou pôr do sol,como o andar de mãos dadas, como o sorrir sem motivo...


Uma semana abençoada!



abdicar, é deixar-se?

Olá delícias!
Obrigado pelos e-mails, pela leitura, pelos compartilhamentos e trocas de experiências.


Há quem diga que, muitas vezes devemos nos abdicar de nossos conceitos, pensamentos, atitudes, opiniões, ou seja, abdicar de nós, para tentar compreender, interagir, entender e tantas outros termos que possamos usar para viver de alguma forma empática e apática as relações humanas.

Ainda que esta abdicação deva acontecer por renúncia e vontade própria, o que me parece estar acontecendo é que estamos sendo forçados a vivenciar essa "experiência", sem nos perguntarem de fato se queremos ou não.E pior que isto, quando respondemos com a negativa que não desejamos, somos bombardeados de opiniões, julgamentos ( por que o pré julgar nessas horas nem existe mais), somos colocados a mercê de análises e sintaxes do que por que sermos tão egoístas, ao invés de nos comportarmos como os "heróis" altruístas da situação.



Fica a pergunta para pensar: Quando abdicamos de nós, será neste momento que erramos mais?

Deve ser não acham.Por que quando deixamos por algum momento a opinião geral, o desejo de outros, a vontade de poucos dominar nossas ações, todos os nossos princípios, aprendizados e experiências de nada nos valem.Tudo isso, para nos encaixarmos em alguma situação de maioria, tudo isso para aceitar as mazelas do outro, tudo isso para uma bom convívio social, tudo isso para ser aceito, tudo isso para ser compreendido e compreender. enfim tudo isso para viver em uma sociedade, onde ter opinião e ser quem você é de fato, está a custar muito caro.

Abdicar-se pode ser uma tentativa de equilíbrio diário para conviver.
Renan Alexandre.

Acredito que erramos sim, quando abdicamos de nós, em propósito de agradar ao outro, de nos fazer sentirmos importante para outra pessoa, começamos a errar em nos anular, nos esconder á sombra de outro alguém e viver a vida da outra pessoa.
Não que exista apenas o lado negativo de abdicar-se, mas é que se pararmos para analisar, quando efetuamos tal ação, na maioria das vezes deixamos de viver a nossa vida e vivemos algo como diria Zeca Pagodinho:"deixa a vida me levar..."

O termo parece estar sendo usado muito mais como " se esconder", do que algo fraterno, de ação transformado para a nossa vida e a vida de outrem,por que cansamos de ouvir pessoas que usam tal palavra, e a entonação é sempre de reclamação, por que não foi uma experiência válida, de aprendizado, de evolução como ser humano, mas sim um tempo perdido, uma experiência falida, um desperdício de entrega, algo que não vai somar, e que parece até ser egoísta pensar assim, por que quando se abdica de algo, tem-se o pensamento de não ser por interesse, ainda que este esteja no inconsciente.


Gosto muito de locais para pensar, praia ao final da tarde,um banho, um morro qualquer distante para refletir, uma caminhada qualquer, mas não existe mais nada desafiador e tão confrontador quanto o espelho.Ele te releva verdades, é o momento de você com você, por isso, já fizestes este desafio?
De frente ao espelho,olhar-se profundamente e perguntar: O que tens abdicado em sua vida? Será que essa abdicação não está induzindo você a erros? É uma experiência válida, ou está valendo a pena?



De uma forma ou de outra, toda forma de abdicar de algo gera impactos e mudanças, conte-nos o que tens abdicado e as mudanças em sua vida.
Estamos esperando!

e-mail:falaseriosq@gmail.com

Uma semana cheia de Luz e Paz!


Pegadas na areia.

Olá delícias!

Bem o nosso papo de hoje, surgiu em uma dessas caminhadas sem um objetivo definido, que a maioria faz na beira do mar.
Observar aquela imensidão de água, junto a tantas informações que a mesma traz é algo maravilhoso, mas calmamente você observa que há muito mais a ser destacado por ali.
Existem tantas coisas dentro do mar e que por alguém motivo, é jogado na areia, no ir e vir do balanço das ondas.Acho e aqui é puro achismo mesmo, que deveríamos ser como o mar, jogar fora de fato a todo momento coisas que não nos fazem bem, que precisam ser de fato deixadas para trás, que tudo aquilo que é demais precisa ser composto e ajeitado em outro lugar e poderia escrever horas sobre essa ação de abandono de coisas, situações, momentos e ações que não acrescentam nada em nós.
Praia da Esplanada/ Jaguaruna-SC
Balneário Esplanada/Jaguaruna-SC

Mas algo que me chamou atenção, foram as pegadas na areia, fiz um pequeno vídeo que deixarei aqui o link (Pegadas da vida) para que possam entender o por quê do texto.Na verdade é muito lacônico o que vou escrever.
Essas pegadas, além de me chamarem a atenção, fizeram-me refletir que são como os nossos encontros e desencontros da vida, que cruzamos com pessoas que estão vindo em direção contrária da nossa, que por algum motivo, situação iremos cruzar com elas algum dia ou que talvez nem vamos conhecer.
Pessoas que talvez tenham os mesmos objetivos e desejos que os nossos, que estamos buscando as mesmas coisas, no entanto por caminhos diferentes, e que estejam em uma velocidade maior ou menor que a nossa, ou ainda por estarem usando atalho, vamos nos esbarrar.
E tudo se torna ainda mais intenso, mais surreal, quando paramos para pensar, que existem milhões de outras pegadas na areia e que um dia podemos nos encontrar ao longo do caminho, todas com histórias semelhantes, diferentes,iguais, com finais múltiplos,com desejo de que a realidade mude ou que a vida permaneça do jeito que esta.

Balneário Esplanada/Jaguaruna-SC

Sabemos nós, que existem pessoas de pegadas horríveis, aquelas que deixam marcas nem sempre positivas e que nós mesmos já fomos essas pegadas ruins para alguém.Que cruzamos com pessoas que não deixamos o melhor das lembranças.
Ainda assim,podemos nos esbarrar novamente e se não, que possamos construir pegadas que amenizem nossos erros anteriores, por que tudo é experiência, tudo é soma para uma nova mudança e infelizmente, não temos o mar para apagar essas marcas deixadas em nós ou as que deixamos em outras pessoas, mas podemos ter o amor, a compreensão, o desejo de ser melhor, de mudar e isso que devemos alimentar para construção de novas pegadas.

Balneário Esplanada/Jaguaruna-SC

O desejo deste texto é apenas o seguinte: Meus delícias, existem bilhões de pessoas no mundo, que possuem anseios, vontades, sonhos e tantos outros objetivos e que o respeito, a compreensão, a empatia, a alteridade devem nos acompanhar em todos os momentos, o  simples é sempre mais difícil e complicado de ser visto, notado, compreendido, mas que as nossas relações sejam pautadas no respeito, na compreensão de limite do outro, de não tentar ser moldado por julgamentos já estabelecidos.
Que essas pegadas sirvam para nos orientar que vamos esbarrar com todo tipo de pessoa, gente, ser humano e cabe a nós agirmos como o mar citado nas primeiras linhas deste texto: Devolver, jogar fora, abandonar o que não é pra nós, deixar de lado o que não nos fará bem, para que nossas pegadas sejam marcadas com o que de melhor possamos deixar.

Balneário Esplanada/Jaguaruna-SC

Uma semana abençoada para todos!

*Todas as fotos foram tiradas por: Renan Alexandre, autor deste texto.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Os pontos da vida.

Olá delicinhas!
Obrigado pelos e-mails, pela divulgação dos textos e por acreditarem na leitura.

Realmente, eu sou um amontoado de acertos e erros,contidos em vírgulas mal distribuídas e colocadas no lugar errado.Sou um ponto final, querendo muitas vezes ser reticências.Gostaria de explodir, como uma exclamação que grita para ser ouvida,mas não passo de uma interrogação diária, perguntando-me todos os dias, quem eu sou? O que estou fazendo no mundo e para o mundo? 

E de quantas perguntas somos feitos todos os dias, acreditando de fato, que somos apenas interrogações, diretas e indiretas, por que nem sempre gostamos de saber diretamente a resposta da pergunta feita.Existem momentos, que sinto-me um ponto e vírgula; Quase não se sabe o uso do mesmo, mas sabemos que dará final a um momento enquanto ponto, porém  gostaríamos que fosse somente uma vírgula, para gerar continuidade,no entanto como não decidimos, então deixa esse ponto e vírgula por ali mesmo,inquieto, querendo se manifestar através dessa vírgula oriunda do coração, mas que a razão insiste em colocar um ponto final.




Por fim, quando se percebe estamos vivendo entre aspas, sim aquela ''coisa''do tipo: Não é nosso, mas carregamos, não fomos nós quem falamos,porém assumimos a autoria, não verbalizamos mas tomamos ou tomaram como verdade, não nos pertence carregar tal estigma, no entanto, decidimos assumir o risco.Está ali, entre aspas, pode ser que seja nosso um dia, como pode ser que nunca será e talvez nem queiramos que seja, mas ficou cômodo e prático carregar deste jeito,melhor do que se expor, colocando talvez um travessão, onde as aspas insistem em ficar.



Viver o tempo todo, acentuando a vida, parece ser esse nosso destino, para que de fato ela tenha algum sentido e o mais doido disto tudo é que existem momentos que queremos inserir tantas coisas, na já bagunçada relação entre vida x coração x razão, que ainda abrimos espaços para os parênteses, isto mesmo, aqueles momentos, que você está com a sua vida, em linha reta, sem obstáculos (momentos especiais estes) e abrimos um parenteses do nada, para acrescentar algo.

Isto é o que a gente pensa, pois a relação destes elementos, já é cabulosa, dotada de sentimentos  e pensamentos bons e ruins, com influência de uma vida cercada de acontecimentos explicáveis e inexplicáveis, e ainda nos damos ao luxo de inserir um parênteses, graça ou não o tempo dirá.Pois abrir parênteses é querer mudanças e desafios, é tentar complementar o que parece estar incompleto, mas o mais danado disto tudo, é que a vida, o ato de viver e a relação dúbia,transformadora e sempre de aprendizado entre o coração e a razão, anda terminando com o famoso dois pontos.

E quem disse que a pontuação, não indica caminhos da vida?


Esse cara nos diz, recomece.Errou recomece, acertou, parta pra outra e se desafie, é o momento de esclarecimento das "coisas", das ações prestadas, ou seja, alguém vai se manifestar trazendo algo, e que muitas vezes não sabemos o que é, diria eu que: O dois pontos são a metamorfose ambulante, que teima em querer modificar nossas vidas.


Que a nossa vida seja sempre regradas de dois pontos, pois temos muito a dizer para o mundo, ao mundo e com o mundo e que tenhamos a coragem de inserir pontuações que nos transformem e modifiquem tudo e todos á nossa volta.

Uma semana abençoada!




sábado, 20 de janeiro de 2018

Carregas o que cativas?

Olá delicinhas, tudo bem com vocês!?
Espero que estes 20 primeiros dias do ano estejam sendo muito transformadores em suas vidas.

Pois bem, vamos conversar um pouco.Passando por aquelas andanças que todos nós fizemos pelos "faces" alheios, deparo-me com a frase abaixo:

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
 Antoine de Saint-Exupéry
Em algum momento de sua vida, você já deve ter ouvido falar sobre o autor da mesma ou de alguma forma ouviu a frase acima citada.Mas o que chama a atenção e de fato comecei a questionar-me, e digo, que isto foi quase um conflito interno e externo de pensamentos, ações e atitudes, sobre o que de fato tenho cativado na vida, sobre a vida e para a vida.

Isto por que, o que cativamos de forma positiva ou não, correta ou não,legal,moral,justa,ética e todos os seus antônimos e até sinônimos são frutos do que somos na vida, ainda que de forma direta ou indireta e que podem determinar fatos, momentos e até circunstâncias das nossas vidas. Então, se a frase acima for pensada ,em um olhar, para quem somos de fato, ela nos diz que se somos responsáveis por aquilo que cativamos, que nada mais é exercitar e exercer ações como: agradar, acariciar, contentar,servir, encantar...; Somos então resultado destas experiências cativantes que tivemos,temos e que teremos, pois não deixaremos de nos relacionar e de cativar, quem quer que seja, ainda que para o bem ou mal,para o positivo ou negativo e etc.

O pensamento é: O que tenho carregado de todos esses momentos cativantes? O que eu tenho espalhado? O quão difícil é querer se enquadrar, cativar, estar agregado em algum grupo?E mesmo que digam: eu não quero me enquadrar em nenhum grupo ou eu não me enquadro nisto ou naquilo ou que eu tente fugir de padrões, ainda assim, somos parte do grupo dos não "enquadrados", e desta forma, entre este grupo, seremos atores atuantes na tentativa de cativar "membros" que não se enquadram em nada.

Eu termino com a frase do autor citado acima:“Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui, um pouco das saudades que deixei e sou muito das coisas que gostei.”  Antoine de Saint-Exupéry

No entanto,aqui peço licença para acrescentar uma parte ao trecho final:
Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui, um pouco das saudades que deixei e sou muito das coisas que gostei, das coisas que não gostei, dos conflitos que gerei, das ações que cometi e dos erros e acertos que proporcionei, enfim eu sou o ato de viver.Uma linda semana e abençoada para todos!


Postagem em destaque

A fé enquanto força.

A cura de nosso interior esta na nossa fé. O mundo está cercado de mistérios e são através desses acontecimentos que  somos levados a v...