Olá delicinhas!
Obrigado pelos e-mails, pela divulgação dos textos e por acreditarem na leitura.
Realmente, eu sou um amontoado de acertos e erros,contidos em vírgulas mal distribuídas e colocadas no lugar errado.Sou um ponto final, querendo muitas vezes ser reticências.Gostaria de explodir, como uma exclamação que grita para ser ouvida,mas não passo de uma interrogação diária, perguntando-me todos os dias, quem eu sou? O que estou fazendo no mundo e para o mundo?
E de quantas perguntas somos feitos todos os dias, acreditando de fato, que somos apenas interrogações, diretas e indiretas, por que nem sempre gostamos de saber diretamente a resposta da pergunta feita.Existem momentos, que sinto-me um ponto e vírgula; Quase não se sabe o uso do mesmo, mas sabemos que dará final a um momento enquanto ponto, porém gostaríamos que fosse somente uma vírgula, para gerar continuidade,no entanto como não decidimos, então deixa esse ponto e vírgula por ali mesmo,inquieto, querendo se manifestar através dessa vírgula oriunda do coração, mas que a razão insiste em colocar um ponto final.
Por fim, quando se percebe estamos vivendo entre aspas, sim aquela ''coisa''do tipo: Não é nosso, mas carregamos, não fomos nós quem falamos,porém assumimos a autoria, não verbalizamos mas tomamos ou tomaram como verdade, não nos pertence carregar tal estigma, no entanto, decidimos assumir o risco.Está ali, entre aspas, pode ser que seja nosso um dia, como pode ser que nunca será e talvez nem queiramos que seja, mas ficou cômodo e prático carregar deste jeito,melhor do que se expor, colocando talvez um travessão, onde as aspas insistem em ficar.
Viver o tempo todo, acentuando a vida, parece ser esse nosso destino, para que de fato ela tenha algum sentido e o mais doido disto tudo é que existem momentos que queremos inserir tantas coisas, na já bagunçada relação entre vida x coração x razão, que ainda abrimos espaços para os parênteses, isto mesmo, aqueles momentos, que você está com a sua vida, em linha reta, sem obstáculos (momentos especiais estes) e abrimos um parenteses do nada, para acrescentar algo.
Isto é o que a gente pensa, pois a relação destes elementos, já é cabulosa, dotada de sentimentos e pensamentos bons e ruins, com influência de uma vida cercada de acontecimentos explicáveis e inexplicáveis, e ainda nos damos ao luxo de inserir um parênteses, graça ou não o tempo dirá.Pois abrir parênteses é querer mudanças e desafios, é tentar complementar o que parece estar incompleto, mas o mais danado disto tudo, é que a vida, o ato de viver e a relação dúbia,transformadora e sempre de aprendizado entre o coração e a razão, anda terminando com o famoso dois pontos.
E quem disse que a pontuação, não indica caminhos da vida?
Esse cara nos diz, recomece.Errou recomece, acertou, parta pra outra e se desafie, é o momento de esclarecimento das "coisas", das ações prestadas, ou seja, alguém vai se manifestar trazendo algo, e que muitas vezes não sabemos o que é, diria eu que: O dois pontos são a metamorfose ambulante, que teima em querer modificar nossas vidas.
Que a nossa vida seja sempre regradas de dois pontos, pois temos muito a dizer para o mundo, ao mundo e com o mundo e que tenhamos a coragem de inserir pontuações que nos transformem e modifiquem tudo e todos á nossa volta.
Uma semana abençoada!