domingo, 28 de janeiro de 2018

Os pontos da vida.

Olá delicinhas!
Obrigado pelos e-mails, pela divulgação dos textos e por acreditarem na leitura.

Realmente, eu sou um amontoado de acertos e erros,contidos em vírgulas mal distribuídas e colocadas no lugar errado.Sou um ponto final, querendo muitas vezes ser reticências.Gostaria de explodir, como uma exclamação que grita para ser ouvida,mas não passo de uma interrogação diária, perguntando-me todos os dias, quem eu sou? O que estou fazendo no mundo e para o mundo? 

E de quantas perguntas somos feitos todos os dias, acreditando de fato, que somos apenas interrogações, diretas e indiretas, por que nem sempre gostamos de saber diretamente a resposta da pergunta feita.Existem momentos, que sinto-me um ponto e vírgula; Quase não se sabe o uso do mesmo, mas sabemos que dará final a um momento enquanto ponto, porém  gostaríamos que fosse somente uma vírgula, para gerar continuidade,no entanto como não decidimos, então deixa esse ponto e vírgula por ali mesmo,inquieto, querendo se manifestar através dessa vírgula oriunda do coração, mas que a razão insiste em colocar um ponto final.




Por fim, quando se percebe estamos vivendo entre aspas, sim aquela ''coisa''do tipo: Não é nosso, mas carregamos, não fomos nós quem falamos,porém assumimos a autoria, não verbalizamos mas tomamos ou tomaram como verdade, não nos pertence carregar tal estigma, no entanto, decidimos assumir o risco.Está ali, entre aspas, pode ser que seja nosso um dia, como pode ser que nunca será e talvez nem queiramos que seja, mas ficou cômodo e prático carregar deste jeito,melhor do que se expor, colocando talvez um travessão, onde as aspas insistem em ficar.



Viver o tempo todo, acentuando a vida, parece ser esse nosso destino, para que de fato ela tenha algum sentido e o mais doido disto tudo é que existem momentos que queremos inserir tantas coisas, na já bagunçada relação entre vida x coração x razão, que ainda abrimos espaços para os parênteses, isto mesmo, aqueles momentos, que você está com a sua vida, em linha reta, sem obstáculos (momentos especiais estes) e abrimos um parenteses do nada, para acrescentar algo.

Isto é o que a gente pensa, pois a relação destes elementos, já é cabulosa, dotada de sentimentos  e pensamentos bons e ruins, com influência de uma vida cercada de acontecimentos explicáveis e inexplicáveis, e ainda nos damos ao luxo de inserir um parênteses, graça ou não o tempo dirá.Pois abrir parênteses é querer mudanças e desafios, é tentar complementar o que parece estar incompleto, mas o mais danado disto tudo, é que a vida, o ato de viver e a relação dúbia,transformadora e sempre de aprendizado entre o coração e a razão, anda terminando com o famoso dois pontos.

E quem disse que a pontuação, não indica caminhos da vida?


Esse cara nos diz, recomece.Errou recomece, acertou, parta pra outra e se desafie, é o momento de esclarecimento das "coisas", das ações prestadas, ou seja, alguém vai se manifestar trazendo algo, e que muitas vezes não sabemos o que é, diria eu que: O dois pontos são a metamorfose ambulante, que teima em querer modificar nossas vidas.


Que a nossa vida seja sempre regradas de dois pontos, pois temos muito a dizer para o mundo, ao mundo e com o mundo e que tenhamos a coragem de inserir pontuações que nos transformem e modifiquem tudo e todos á nossa volta.

Uma semana abençoada!




sábado, 20 de janeiro de 2018

Carregas o que cativas?

Olá delicinhas, tudo bem com vocês!?
Espero que estes 20 primeiros dias do ano estejam sendo muito transformadores em suas vidas.

Pois bem, vamos conversar um pouco.Passando por aquelas andanças que todos nós fizemos pelos "faces" alheios, deparo-me com a frase abaixo:

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
 Antoine de Saint-Exupéry
Em algum momento de sua vida, você já deve ter ouvido falar sobre o autor da mesma ou de alguma forma ouviu a frase acima citada.Mas o que chama a atenção e de fato comecei a questionar-me, e digo, que isto foi quase um conflito interno e externo de pensamentos, ações e atitudes, sobre o que de fato tenho cativado na vida, sobre a vida e para a vida.

Isto por que, o que cativamos de forma positiva ou não, correta ou não,legal,moral,justa,ética e todos os seus antônimos e até sinônimos são frutos do que somos na vida, ainda que de forma direta ou indireta e que podem determinar fatos, momentos e até circunstâncias das nossas vidas. Então, se a frase acima for pensada ,em um olhar, para quem somos de fato, ela nos diz que se somos responsáveis por aquilo que cativamos, que nada mais é exercitar e exercer ações como: agradar, acariciar, contentar,servir, encantar...; Somos então resultado destas experiências cativantes que tivemos,temos e que teremos, pois não deixaremos de nos relacionar e de cativar, quem quer que seja, ainda que para o bem ou mal,para o positivo ou negativo e etc.

O pensamento é: O que tenho carregado de todos esses momentos cativantes? O que eu tenho espalhado? O quão difícil é querer se enquadrar, cativar, estar agregado em algum grupo?E mesmo que digam: eu não quero me enquadrar em nenhum grupo ou eu não me enquadro nisto ou naquilo ou que eu tente fugir de padrões, ainda assim, somos parte do grupo dos não "enquadrados", e desta forma, entre este grupo, seremos atores atuantes na tentativa de cativar "membros" que não se enquadram em nada.

Eu termino com a frase do autor citado acima:“Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui, um pouco das saudades que deixei e sou muito das coisas que gostei.”  Antoine de Saint-Exupéry

No entanto,aqui peço licença para acrescentar uma parte ao trecho final:
Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui, um pouco das saudades que deixei e sou muito das coisas que gostei, das coisas que não gostei, dos conflitos que gerei, das ações que cometi e dos erros e acertos que proporcionei, enfim eu sou o ato de viver.Uma linda semana e abençoada para todos!


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